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"Se o grau de civilização dum país se conhece pelo
modo como trata os seus animais, eu quero fazer parte dessa metade que quer
evoluir, contra a outra metade que não deixa."

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animalcare.montijo@gmail.com

sexta-feira, 26 de março de 2010

terça-feira, 23 de março de 2010

Esterilização de Cães e Gatos



A esterilização é a forma mais eficaz e humana de contribuir para minorar o sofrimento dos animais de companhia.

A maior parte do sofrimento dos animais de companhia é, de longe, resultado da sua superpopulação, situação que leva a que todos os dias cães e gatos sejam vítimas de abandono, maus-tratos, morte por atropelamento e abate nos canis e gatis municipais portugueses.

Combater esta triste realidade está nas mãos de todos nós, evitando que os nossos animais de companhia se reproduzam e educando os nossos vizinhos e conhecidos para a importância da esterilização.

A esterilização não só combate o trágico sofrimento associado à superpopulação de cães e gatos, como também aumenta a esperança de vida dos animais e elimina ou reduz os comportamentos incomodativos associados ao cio nas fêmeas e à marcação de território nos machos.

Para saber mais visite;
www.esteriliza-me.org

domingo, 21 de março de 2010

Alimentação do cão adulto



A boa saúde do cão está directamente relacionada com uma boa alimentação. Isto é realmente um lugar comum, mas nem sempre este aspecto é tomado em consideração, seja por ignorância ou por desleixo do dono.

Alimentar bem o cão é fornecer-lhe os nutrientes necessários e de forma equilibrada, os quais se encontram numa boa ração sem ser necessário recorrer a outras fontes ou complementos.

No ser humano a alimentação será tanto mais rica e completa quanto mais variada ela for. No regime alimentar do cão a situação é completamente diferente, porque o seu organismo não aceita facilmente essas variações.

Aliás, adoptado um tipo de ração, esta deve manter-se sempre. Se por qualquer motivo houver necessidade de mudar de ração, não se deve passar de uma para a outra bruscamente, mas ir misturando gradualmente uma na outra. Com este cuidado evita-se que o cão venha a sofrer de distúrbios digestivos.

A ração é um alimento completo, constituindo assim a solução ideal por possuir todos os ingredientes necessários sem ser preciso adicionar-lhe outros produtos. Só em casos especiais, e apenas por prescrição do médico veterinário, a ração deverá conter aditivos (cálcio, vitaminas, etc.).

Rações

Onde se encontra uma boa ração?


Dada a enorme variedade de marcas e de produtos dentro da mesma marca, não é fácil proceder à escolha. De facto, se na produção de alimentos para os próprios seres humanos se fabricam artigos de qualidade muito duvidosa, é de pôr em dúvida o fabrico de alimentos para os animais, pois estes não têm o poder de crítica e de escolha como por princípio têm as pessoas.

Fabricar uma ração que seja do agrado do cão não deve ser difícil. Mais problemático será produzir um alimento que lhe agrade e que simultâneamente possua todos os ingredientes necessários para uma alimentação completa e ainda que não lhe cause quaisquer distúrbios digestivos e outros. Ora isto paga-se caro.

Rações de qualidade, normalmente, encontram-se à venda nas próprias clínicas veterinárias ou em boas lojas especializadas (Não se entende por lojas especializadas os sectores de venda das grandes superfícies ou mesmo algumas lojas de animais).

Embora o veterinário seja o representante ou vendedor de algumas marcas de ração, temos que lhe dar o benefício da dúvida. Ele melhor do que ninguém indicará a ração adequada para o cão.

As rações que aqui estão a ser referidas são as secas, apresentadas sob a forma de granulado. Há rações húmidas, enlatadas, que são mais apetitosas para o cão, mas cuja conservação não é tão fácil.

Hábitos e vícios

Se o cão não for habituado de pequeno à ração, logo quando deixa de alimentar-se do leito materno e inicia a sua alimentação com produtos sólidos, dificilmente mais tarde aceitará comer apenas ração. O cão prefere SEMPRE a nossa comida ou outra parecida.

As vantagens da alimentação feita exclusivamente com uma boa ração já foram atrás referidas. Não foi salientado um aspecto que é o da comodidade. Dar apenas ração ao cão é prático e é seguro.

Acontece, porém, que a maioria das pessoas não consegue administrar este regime alimentar com esta rigidez e cede facilmente aos caprichos do cão. Depois é tarde.

Assim, não vale a pena fazer de conta que esta situação é rara ou não existe mesmo e valerá a pena dar algumas indicações sobre tipos de alimentos que eles não devem ou podem comer sem problemas.

Sim, de facto pode tornar-se a alimentação deles mais agradável e apetitosa, sem contudo isso constituir um factor importante ou necessário para a sua nutrição.

O que eles não devem comer

Não devem comer a nossa comida, quer sejam restos ou mesmo os alimentos cozinhados para as pessoas. Por vários motivos:

A nossa comida normalmente tem uma quantidade de sal excessivo que é prejudicial à saúde das próprias pessoas e igualmente aos animais.

Os temperos usados na culinária (especiarias) são úteis apenas para os humanos, porque tormam a alimentação mais agradável e, usados moderadamente, estimulam o apetite e a digestão. Mas são prejudiciais para o cão.

Dar da nossa comida ao cão é obrigá-lo a um regime alimentar variado, que não é aconselhável como já foi referido.

Alimentos absolutamente contra-indicados: chocolate, todos os produtos que contenham açúcar (bolachas, etc.), enchidos, salgados, conservas, batata, pão, leguminosas (feijão, grão, ervilhas, etc.)
Também não devem comer a ração própria para cachorros e para gatos, por possuirem doses elevadas de proteinas e outros ingredientes desaconselhados.

Alimentos contra-indicados mas dados muito moderadamente e apenas como guloseima: queijo, fiambre. (Tanto um como o outro são muito gordos e muito salgados, principalmente o queijo).

O que eles podem comer: carne cozida, peixe cozido, ossos cozidos, arroz, massa, cenoura, fruta. O requeijão ou queijo fresco podem ser dados moderadamente.

Receita

Deste último grupo convém optar apenas por um tipo de carne, por exemplo carne de bovino. Coze-se sem sal e adiciona-se-lhe massa ou arroz com uma cenoura ralada. No recipiente (onde o cão come) deita-se em quantidades iguais uma parte de ração e outra de massa com carne cortada aos bocadinhos, misturando-se bem. Normalmente o cão escolhe primeiro a massa e a carne e só depois vai à ração. Por isso a quantidade deve ser bem calculada. Se for em demasia ele já não come a ração e isto não deve acontecer, porque perde exactamente a parte do alimento que é completo.

Este esquema alimentar não é rígido e cada pessoa adoptará o que melhor se coadunar com os seus hábitos.

Em vez da massa (ou arroz) e carne, pode misturar-se ração húmida (enlatada).

Regime alimentar

O cão adulto, por norma, faz duas refeições por dia, sendo a da noite a mais substancial. Ou apenas uma ao fim do dia. O regime a estabelecer depende dos hábitos das pessoas e dos hábitos criados no próprio cão.

Um princípio a ter em conta é o de não forçar ou aliciar o cão a comer. Tal como as pessoas eles também têm dias em que não têm apetite e isso não significa que tenham adoecido.

Se passarem um ou mesmo dois dias sem comer, não lhes faz mal nenhum e esse jejum até pode ser benéfico. Se a falta de apetite persistir, claro que é conveniente consultar o veterinário.

Outro cuidado a ter tem a ver com o excesso alimentar, especialmente se o cão tiver uma vida muito sedentária. Muita comida e pouco exercício é meio caminho andado para se tornar obeso, com as consequências prejudiciais daí resultantes.

Óleo na ração

Uma forma de o cão tolerar melhor a ração seca é temperá-la com um pouco de óleo ou de azeite. Os óleos mais aconselhados são o de milho, o de soja e o de peixe devido à presença do componente ómega3. Os óleos de milho ou de soja encontram-se facilmente à venda nas grandes superfícies no sector dos óleos e dos azeites. Em relação ao azeite não está comprovado se confere melhores ou mesmo iguais resultados aos óleos.

As vantagens do uso do óleo na ração seca são fundamentalmente duas: o cão come a ração com mais agrado e beneficia-lhe o pêlo.

A quantidade não deve ser excessiva. Deita-se um fio de óleo na ração tal como se temperam as batatas cozidas com azeite.

Guloseimas

Alimentação é uma coisa, guloseima é outra, embora ambas sejam de comer.

A guloseima é um produto natural ou fabricado que é do agrado do cão e que serve para o presentear. Seja num regime de aprendizagem como recompensa, ou muito simplesmente por gentileza do dono que quer ver o seu cão satisfeito.

Mas o excesso de guloseimas não é de todo aconselhável. Por vários motivos. O cão habitua-se à guloseima como alimento e depois vai fazer caretas à comida que se lhe põe à frente. Por outro lado, em situações de aprendizagem, a guloseima deixa de surtir efeito. Por outro lado, nas guloseimas fabricadas industrialmente estão concentrados determinados ingredientes em doses excessivas que, administrados em doses macissas ao cão, lhe vai causar problemas.

O dono deve estabelecer o equilíbrio e não ceder aos caprichos do cão, deixando-lhe criar vícios.

A guloseima “natural” é a mais garantida. O queijo ou o fiambre é uma solução, mas dados sempre moderadamente.

Ossos

Os ossos artificiais (enrolados de pele de vaca) não são propriamente uma guloseima. Quem lhes pega são os cachorros pela necessidade que têm de roer.

Os ossos naturais estão na fronteira entre a guloseima e a alimentação normal. Os ossos têm a vantagem de os entreter aliviamdo-lhes o stress, de lhes limpar os dentes, de lhes fornecer cálcio de forma natural e, finalmente, de lhes dar um enorme prazer.

Não é aconselhável dar ossos longos de aves, por exemplo de perú, porque ao partir estilhaçam em forma de farpas que podem perfurar o tubo digestivo.

Dar-lhes ossos naturais para roer uma vez por semana faz-lhes bem e é uma festa para eles.

Observações finais

Estas indicações não têm carácter exaustivo e servem de mera orientação.

domingo, 14 de março de 2010

Acompanhar a gestação


A gestação nas cadelas, dura em torno de 55 a 65 dias, ou seja, de sete a nove semanas. O que vai depende de fatores, como o número e tamanho dos filhotes. A ultra-sonografia confirma a gestação, mostra o número de fetos e sua posição no útero, e ainda é importante ferramenta para acompanhar o desenvolvimento dos filhotes.

30 dias - Pode ser feito diagnóstico através de palpação
35 dias - Observa-se o desenvolvimento das glândulas mamarias, que ficam rosadas e túrgidas. Aumento acentuado de peso
40 dias - Abdome está maior
45 dias - Radiografia evidencia ossos da cabeça, vértebras, costelas e ossos longos dos membros
49 dias - A cabeça dos fetos é palpável e há grande aumento nas glândulas mamarias.

A partir da 8ª semana de gestação (56 dias), o movimento dos filhotes já pode ser visto quando a cadela está deitada. Os filhotes já podem nascer de forma segura.

Nas três últimas semanas - média de 40 dias de gestação
A alimentação deve ser reforçada. O uso de ração balanceada, de boa qualidade e de formulação para filhotes e fêmeas em gestação, é a melhor forma de garantir os nutrientes necessários, sem os suplementos extras. Durante a gestação, devido a ação do hormônio progesterona, o tempo de esvaziamento gástrico da cadela aumenta. Mas, ao mesmo tempo, a mobilidade gástrica diminui conforme o estômago é deslocado pelo útero em crescimento. Portanto o ideal é que se forneça a alimentação em pequenas porções, várias vezes ao dia, facilitando a digestão.

Duas semanas antes do parto - média de 46 dias de gestação
Prepare o local que a cadela irá ter seus filhotes. Estimule-a a deitar e dormir nele. Isso a deixará mais segura na hora do parto.

Uma semana antes do parto - média de 53 dias de gestação
É comum, nas fêmeas em primeira gestação, ocorrer secreção aquosa nas glândulas mamarias. É normal que no final da gestação a cadela perca o apetite, principalmente quando está próximo da hora do parto.


Esteja com tudo preparado:

• A caixa ou local para a cadela ter seus filhotes
• Jornais para manter o local limpo durante o trabalho de parto
• Lixeira para os jornais sujos e materiais que serão usados durante o parto
• Separe uma caixa menor, forrada com toalha macia, para colocar os filhotes enquanto a mãe está em trabalho de parto dos demais.
• Relógio para controlar o tempo de parto
• Caso esteja frio, coloque um abajur ou instalação elétrica, com uma lâmpada de 100w próxima a caixa dos filhotes
• Caso esteja calor, coloque um ventilador para a mãe
• Fio dental e tesoura, afiada e esterilizada, para amarrar e cortar os cordões umbilicais.
• Anti-séptico para desinfetar o cordão umbilical cortado
• Toalhas e panos macios para serem trocados duas vezes ou mais ao dia, na caixa ou abrigo da mãe e filhotes.

A hora está chegando
Os primeiros sinais aparecem nas 48 horas antes do parto, quando começa a produção de colostro pelas glândulas mamarias e a fêmea faz um "ninho". A descarga vaginal acontece 12 horas antes. E então a temperatura aumenta um grau, sendo que a temperatura normal do cão é em torno de 38,9 a 39,9 graus. É bom entrar em contato com o seu veterinário e deixá-lo de sobreaviso, caso você precise de ajuda.

Quando chega a hora do parto as fêmeas demonstram desconforto. Elas não encontram posição para se deitar e dormir. Respiram de forma acelerada como se estivessem com dor. Lambem e olham para a vulva. Recusam a comida e procuram o seu "ninho". As contrações podem ser observadas nos músculos das costas, num movimento descendente.

Se ela quiser sair e caminhar vá junto. Caminhar ajuda no trabalho de parto, mas é preciso sempre estar atento para que nenhum filhote nasça no chão e ninguém veja. Principalmente se estiver escuro.

Após o começo das contrações pode levar até 4h para a saída do primeiro filhote. Se até esse tempo nenhum filhote nascer, procure logo seu veterinário. É importante observar o comportamento da fêmea - presença de contrações, estado geral da mãe e dos filhotes ao nascerem. Qualquer sinal de apatia, falta de contrações uterinas ou contrações sem a saída do feto indica problemas e o veterinário deve ser procurado imediatamente.

Entre as causas de atonia de útero estão: insuficiência de cálcio, déficit energético, fetos muito grandes e obesidade, partos muito prolongados. O intervalo entre os nascimentos pode ser de 15 minutos à uma hora, mais do que isso chame o seu veterinário.

O trabalho de parto
Para a saída do filhote, a bolsa de água aparece e normalmente se rompe, então o filhote sai de dentro dela. A placenta pode ou não se soltar nessa hora. Nunca puxe o filhote, porque você poderá causar nele uma hérnia umbilical. Espere ela se soltar. Se a mãe não cortar o cordão você terá que fazê-lo, usando fio dental e tesoura esterilizada. Depois passe um anti-séptico, como iodo. Importante também é contar o número de placentas. Elas devem corresponder ao número de filhotes, caso não ocorrer é porque houve retenção. E precisa ser tratado, pois a mãe corre o risco de ter uma séria infecção uterina.

Recepção dos filhotes
Você pode ajudá-la a limpar os filhotes com uma toalhinha macia, enxugando-os até que chorem. Esfregá-los, ao mesmo tempo em que limpa ajuda a estimular a respiração. Se isso não fizer o filhote respirar e chorar, segure-o firme de cabeça para baixo, protegendo sua cabeça e pescoço, e balance-o. A força centrífuga irá ajudar a retirar o muco da garganta e narinas dele, para que ele possa respirar.

No intervalo entre os nascimentos, deixe os filhotes mamarem o colostro, pois é muito importante para a saúde e imunidade contra infecções, e ainda ajuda nas contrações e no trabalho de parto da mãe. Quando as contrações recomeçarem, coloque-os separados da mãe.

Depois do parto
• A cadela se acalma, sua respiração volta ao normal e param as contrações
• Limpe tudo, passe um pano úmido na cadela para limpá-la e fazê-la se sentir melhor
• Alimentação ideal pós-parto deve ser leve e líquida - ofereça água e algo como caldo de galinha com arroz
• A cadela deve ficar com os seus filhotes em local calmo e tranqüilo
• Temperatura ambiente constante por volta de 32 graus e sem correntes de vento
• Nos dias seguintes, o alimento deve continuar a ser balanceado e fortalecido - há rações próprias para aleitamento, nos mercados e Pet Shops.
• Deve-se oferecer também bastante água fresca para ajudar na produção de leite
• A mãe deve ficar sempre junta dos filhotes para lhes fornecer calor
• É bom observar se ela toma o cuidado de não sentar ou deitar sobre eles

As mães de primeira viagem podem ficar confusas durante e após o parto. Você precisará ter firmeza, paciência e muito carinho com ela, ajudando no parto, no cuidado com os filhotes e na amamentação.


Primeiras horas e dias

24 horas: É muito importante que todos os filhotes recebam o colostro e sejam examinados pelo veterinário.
Após 24 a 48 horas: A secreção vaginal pós-parto começa a diminuir e a clarear.
8 a 10 dias: olhos abrem
3 a 17 dias: início da audição


Curiosidades

• O filhote é expulso, ainda envolvido na bolsa amniótica
• A mãe abre a bolsa com os dentes e puxa-a para baixo
• A cadela corta o cordão umbilical e lambe o filhote
• Ao lambe-lo, estimula a circulação
• Os filhotes encontram os mamilos da mãe por instinto

quinta-feira, 11 de março de 2010

O que deve saber sobre o Cancro!?!



O que é o Cancro?

O Cancro é o crescimento descontrolado de células dentro e fora do corpo. O cancro pode ser benigno ou maligno. Este pode ser detectado ou pode invadir tecidos adjacentes e espalhar-se por todo o corpo.

O Cancro é muito comum?

O Cancro é comum em animais e o risco aumenta com a idade. É a maior causa de morte nos animais com mais de 10 anos de idade. Os cães tem o mesmo grau de incidência de cancro que os humanos, enquanto que os gatos têm menos.

Como é diagnosticado?

Os sintomas de cancro são bastantes evidentes através de raios-x, análises sanguíneas, ultrasonografia, no exame geral e historial do animal. No entanto, na maioria dos cancros é necessário uma biopsia (remover um pedaço de tecido para analise) para confirmar a existência do cancro e se este é benigno ou maligno.

Pode-se prevenir o Cancro?

Infelizmente, a causa de muitos cancros é desconhecida e, desta forma, é difícil preveni-lo. Rápida detecção e tratamento são as melhores maneiras de combater o Cancro.


Tipos de Cancro mais comuns nos animais:


* Pele: Os tumores de pele são bastante comuns em cães mais velhos e menos frequentes em gatos. A maior parte dos tumores de pele nos gatos são malignos e nos cães, a maioria, são benignos. O Médico Veterinário tem de examinar todos os tumores de pele de cão e gato, de forma a determinar ser algum é maligno.

* Mamários: 50% dos tumores de peito nos cães e 85% dos tumores de peito nos gatos são malignos. Ao esterilizar as gatas ou cadelas entre os 6 e os 12 anos reduz o risco de cancro. A cirurgia é o tratamento eleito/recomendado neste tipo de Cancro.

* Cabeça e pescoço: O Cancro na boca é mais comum em cães. Alguns sinais a ter em conta são, o inchaço nas gengivas, sangramento, um odor ou dificuldades em comer. Uma vez que a maior parte dos inchaços são malignos, é necessário um tratamento “agressivo” logo de imediato. O Cancro pode-se desenvolver no interior do nariz tanto em cães como em gatos. Sangrar do nariz, dificuldades respiratórias e/ou inchaço facial são alguns dos sintomas que podem indicar cancro e que devem ser vistos pelo Médico Veterinário.

* Limfoma: O limfoma é uma forma de cancro bastante comum em cães e gatos. É caracterizado pelo inchar de um dos muitos limfomas do corpo. O vírus da leucemia felina pode ser uma das causas do limfoma nos gatos. A quimioterapia é bastante eficaz no combate deste cancro.

* Leucemia Felina: A leucemia felina é um vírus contagioso entre os gatos e, ocasionalmente pode causar diferentes tipo de Cancro. Não é contagioso para os humanos. Enquanto um elevado numero de pesquisas, continua a não existir um tratamento consistente disponível.

* Testículos: Os tumores de testículos são mais comuns em cães, especialmente naqueles que têm os testículos retidos. A maior parte deste Cancro pode ser prevenidos com a castração e curáveis com cirurgia, quando detectados logo de inicio.

* Tumores abdominais: Os tumores no interior dos abdominais são comuns, mas de difícil diagnostico no inicio. Perda de peso ou aumento abdominal são sinais característicos desse tumor.

* Ossos: Os tumores nos ossos são bastante frequentes em cães de grande porte. Os ossos das patas, articulações mais próximas são os sítios mis comuns. Dores persistentes, claudicação e inchaço na zona afectada são os sintomas mais comuns.

Muitos dos sintomas acima mencionados são visto como não cancerosos, mas merecem sempre toda a atenção do veterinário para determinar a causa.

O cancro tem, frequentemente tratamento e, ao ser diagnosticado no inicio pode ajudar o Médico Veterinário a proporcionar o melhor tratamento possível.


Como podemos tratar o Cancro?

Cada tipo de cancro tem o seu tratamento individual e, poderá incluir uma combinação de diversos tratamentos tais como, cirurgia, quimioterapia, criocirurgia, hipotermia ou imunoterapia. Assim que obtiver o diagnostico, o Médico Veterinário irá analisar qual o tratamento mais adequado para o seu animal.
Em uma determinada altura, o Médico Veterinário pode remete-lo para um oncologista, dependendo do decorrer do tratamento proposto.

Qual a escala de sucesso?

Depende fortemente do tipo e da extensão do Cancro e, também da agressividade da terapia. Alguns Cancros podem ser curados e quase todos os pacientes podem ser ajudados até certo ponto.


10 Sinais de Cancro em pequenos Animais:

1 - Inchaços persistentes com um aumento continuo;
2 - Feridas que não saram;
3 - Perda de peso;
4 - Sangramento ou perda de líquidos;
5 - Perda de apetite;
6 - Maus odores;
7 - Dificuldade em comer ou engolir;
8 - Hesitação em praticar exercício;
9 - Coxear persistente;
10 - Dificuldade em respirar, urinar ou defecar.



Consulte o seu Médico Veterinário!!!

Doenças transmitidas por Pulgas - Como Prevenir?!?!



As pulgas além de serem uns parasitas bastante incomodativos, não só para os animais como também para os seus donos, são bastante difíceis de exterminar e podem causar diversos problemas e até mesmo transmitir doenças.

Apenas um tratamento “agressivo” e eficiente poderá ajudar a prevenir todos estes problemas.

Importante: A qualidade de vida do seu animal de estimação está nas suas mãos.

Que doenças são transmitidas pelas pulgas?

* Dermatites Alérgicas:

As picadas da Pulga podem provocar irritação, dores e bastante comichão

O animal quando é alérgico aos componentes da saliva da Pulga , pode provocar Dermatites Alérgicas com os seguintes sintomas:

* Escurecimento, inchaço e perda de elasticidade da pele;
* Perda de pelo na parte posterior do corpo;
* Comichão generalizada.


* Vermes achatados:

As pulgas podem transmitir os Vermes Achatados ( Dipylidium Caninum).

Quando um animal se coça com a boca pode ingerir uma pulga com ovos dos Vermes Achatados. Ao ser libertado no intestino transforma-se em verme,

Se o animal contrair os Vermes Achatados, para além do tratamento para as pulgas também irá necessitar de um tratamento para o verme.

Os Vermes Achatados podem causar os seguintes problemas:

* Perdas Nutricionais;
* Diarreira;
* Um mau estado geral;
* Anemia


Como são as pulgas?

As pulgas são bastante pequenas, o que faz com quem sejam difíceis de ver. Para além disso, tem uma capacidade reprodutiva extraordinária.
Quando se inicia um tratamento contra as pulgas, é bastante importante tratar não só o animal mas também toda a sua casa.

Como prevenir?

É muito importante prevenir-nos destes parasitas, não só pela protecção do próprio animal mas também para evitar possíveis infestações no nosso lar.

Isto significa que é necessário utilizar produtos específicos . Para obter mais informações dos mais recentes produtos do mercados procure aconselhamento profissional

Doenças Transmitidas pelas Carraças - Como prevenir?!?



Qual o aspecto das Carraças?

São bastante visíveis, principalmente quando estão presas e já ingeriram sangue do animal.

Que doenças são transmitidas pelas Carraças?

* Babésia:

É uma doença parasitária causada por um protozoário microscópico que afecta, principalmente os cães e que pode mesmos levar á morte.

Como saber se um cão tem babésia?

Irá encontra-lo apático e, provavelmente vai notar que tem febre, urina avermelhada e bastante cansado. Se detectar alguns destes sintomas dirija-se de imediato ao seu Médico Veterinário.

* Erlichiose:

É um parasita produzido pela rickettsia e que, tal como a Babésia, afecta maioritariamente os cães e que pode conduzir á morte dos mesmos.

Como saber se um cão tem Erlichiose?

Um correcto diagnostico de Erlichiose só poderá ser feito por um Médico Veterinário. No entanto, alguns dos sintomas mais comuns sejam apatia, vómitos, febre, perda de apetite e anemia.

Quando detectada deve ser tratada de imediato antes que chegue a uma fase crónica.


As carraças transmitem doenças aos humanos?


As carraças podem transmitir Babésia e Erlichiose bem como outras doenças através das suas picadas.
É necessário prevenção, principalmente em épocas secas.


Como as Carraças transmitem doenças?


As suas picadas transmitem parasitas ou micro-organismos de um cão infectado para um cão saudável.
As carraças podem transmitir doenças em todas as suas fases (larva, ninfa ou adulta)

Locais de Risco?

Normalmente é mais fácil o seu cão apanhar Carraças em locais com vegetação, arbustos ou plantas em geral, pois é aqui que elas “esperam para saltar” para o pêlo.
Os locais de maior risco são os parques e jardins, embora no interior do pais também sejam bastante comuns.


Como podemos prevenir estas doenças?


O mais importante é reduzir o numero de picadas de Carraças, pois é através destas que as doenças são transmitidas.

Um bom repelente é algo básico para reduzir as picadas e o risco de transmissão de doenças.

O que é a Parvovirose?


A Parvovirose Canina é altamente contagiosa e uma doença bastante grave, que é causada por um vírus que ataca o trato gastrointestinal dos cachorros, cães adultos e canídeos selvagens. Foi descoberta em 1978 e, desde ai, tem-se espalhado por todo o mundo.


Como se propaga a Parvovirose?


Os cachorros e os cães ficam infectados quando ingerem o vírus que fica nas fezes de um outro cão já infectado. A Parvovirose Canina resiste ás mudanças climatéricas e consegue sobreviver longos períodos de tempo. O amontoar de fezes que estejam contaminadas pode servir como reservatório da infecção e, assim o vírus é transportado rapidamente de sitio em sitio, através do pelo do animal, pelos sapatos ou outros objectos. Esta doença afecta todos os canídeos, mas não pode ser transmita a outros animais ou humanos.

Que cães estão expostos ao vírus?

Todos os cães estão expostos a esse vírus. No entanto, os cachorros com menos de 4 meses e os cães que não estejam vacinados estão mais expostos a esse risco. Algumas raças (como por exemplo o Rotweiller e o Pinscher Doberman) parecem estar mais predispostos a esta doença.

Quais os Sintomas da Parvovirose?

A Parvovirose Canina provoca claudicação, perda de apetite, febre, vómitos e severas diarreias com sangue. O vomitar e a diarreia podem provocar uma rápida desidratação A maioria das mortes provocadas pela parvovirose acontecem 48 a 72 horas após surgirem os primeiros sintomas. Se o seu cão tiver algum destes sintomas contacte imediatamente o Médico Veterinário.

Como diagnosticar e tratar a Parvovirose?

O diagnostico da Parvovirose Canina é feito com base nos sintomas clínicos e nas análises efectuadas. Não existe nenhum medicamento especifico que elimine este vírus. O tratamento deve ser iniciado de imediato e deve consistir primariamente no combate á desidratação ao substituir os electrólitos e fluidos perdidos, através do controle dos vómitos e diarreia e prevenir infecções secundarias. Os cães infectados devem ser mantidos quentes, sobre o olhar atento de um auxiliar e estar separado dos outros cães. Uma limpeza e desinfecção apropriadas do local onde os cês infectados permanecem é uma forma de controlar o alastramento do vírus.


Como se pode prevenir a Parvovirose?


A vacinação e uma boa higiene são componentes bastante importantes para a prevenção de Parvovirose Canina.

* Vacinação: A vacinação é importante. Os cachorros são muito vulneráveis á infecção, pois as defesas naturais trazidas pelo leite materno podem acabar antes mesmo dos cachorros desenvolverem as suas próprias defesas contra as infecções. Se um cachorro ficar exposto ao vírus durante esta “falha”, poderá ficar doente. Uma preocupação adicional é o facto das defesas trazidas no leite materno poderem tornar o cachorro imune á vacinação , ou seja, mesmo depois de vacinados os cachorros podem contrair parvovirose. Para evitar um contagio durante estes períodos são administradas diversas vacinas nos cachorros. Para proteger o seu cão adulto tem de garantir que a vacinação de Parvovirose se encontra em dia. Peça ao seu veterinário um programa de vacinação para o seu amigo.

* Higiene: Antes do cachorro ter todas as vacinas, o dono tem de ter atenção quando o leva até sítios onde outros cachorros se encontram (lojas de animais, aulas para cachorros, obediência, centros de dia). Alguns estabelecimentos para animais reduzem o risco de infecção o pedirem o boletim de vacinação, exames médicos, higiene e o isolamento dos cachorros e cães doentes. O contacto com cães deve ser sempre evitado.
Finalmente, não permita que o seu cachorro/cão entre em contacto com as fezes de outros durante os seus passeios. A disposição de material próprio para a recolha dos resíduos deve estar sempre disponível, de modo a limitar a propagação do vírus da parvovirose.

Um animal saudável é um companheiro feliz. O bem estar diário do seu animal requer uma atenção regular.

Consulte o seu Médico Veterinário se verificar algum destes sintomas:

* Altos ou inchaços;
* Perda ou aumento excessivo de apetite e de consumo de agua;
* Perda ou aumento acentuado de peso;
* Claudicação, rigidez ou dificuldade em subir ou descer escadas;
* Dificuldade, excesso ou descontrole de resíduos (urina e fezes);
* Alteração do comportamento ou fadiga;
* Hálito ou excesso de tártaro nos dentes.


Os animais envelhecem mais rapidamente que os humanos e, podem desenvolver doenças que passam despercebidas, mesmos aos donos mais atentos. Os exames regulares são bastante importantes.

Dirofilariose (Verme do Coração)

A Dirofilariose (Verme do Coração) é um doença que pode ser prevenida, no entanto é bastante séria e, potencialmente fatal. É uma doença parasitária que afecta primariamente cães, gatos e furões.
Pode infectar animais selvagens, tais como os canídeos selvagens. Existem registos de humanos infectados, mas são casos raros e não resultam em doença clínica.

Como é transmitida a Dirofilariose e quais os sintomas?

A Dirofilária é transmitida de animal em animal através dos mosquitos. Quando um mosquito “morde” um animal infectado, a microfilaria (jovens vermes do coração) entram no sistema do mosquito. No período de duas semanas a microfilaria transforma-se na larva infectada que é transmitida pelo mosquito.
Nos primeiros seis meses a larva fica adulta: nos primeiros 3 meses a larva percorre o corpo do animal, chegando, eventualmente aos vasos sanguíneos dos pulmões; nos últimos 3 meses larva fica adulta e entra no coração.

Uma vez no coração, os vermes do coração continuam a crescer ate ás 14 cm de comprimento. Com o tempo, a Dirofilaria vai danificar os vasos sanguíneo, que vai resultar em doenças graves de coração e pulmões. Se houver vermes do coração de ambos os sexos, vai dar origem à criação de novos microfilaria que iram danificar outros órgãos, assim que o sistema imunitário do animal começar a reagir. Este ciclo continua sempre que um mosquito picar um animal infectado e consumir a microfilaria.

A Dirofilaria pode sobreviver entre 5 a 7 anos nos cães e de 2 a 5 anos nos gatos.


Quando foi descoberta a Dirofilariose?


Todos os cães, independentemente da idade, do sexo ou ambiente estão expostos ao vírus.
Os gatos que vivem em casa, tal como os que estão na rua, estão expostos ao vírus da dirofilariose. Se pretende viajar com o seu animal para outra parte do pais, consulte o seu veterinário para saber qual o risco de infecção nessa área.

Quais os sintomas da Dirofilariose?

* Cães: Se o seu cão foi recentemente infectado, é normal que no inicio não demonstre nenhuns sinais. No entanto, com o desenvolver da infecção o seu cão pode começar a tossir, tornar-se letárgico, perder o apetite ou ter mesmo dificuldades respiratórias. Poderá notar que se cansa rapidamente, após um exercício moderado.
O seu Médico Veterinário irá realizar análises de sangue para confirmar a existência da dirofilaria. Outros exames como raio-x ao tórax , ecocardiograma podem ser necessários para confirmar o diagnóstico, para avaliar o estado da doença e para determinar o tratamento mais adequado.

* Gatos: Os sinais de uma possível infecção de dirofilaria incluem tosse, dificuldades respiratórias e vómitos (em alguns casos raros, os gatos podem morrer subitamente). O diagnóstico da dirofilaria em gatos é mais complicado de obter do que nos cães. São necessários uma série de exames para provar que os vermes do coração são os responsáveis pelo estado do seu gato e, por vezes o resultado desses mesmos exames podem não ser conclusivos.


Como posso tratar o meu animal?


* Cães: Como acontece com muitos problemas médicos, é melhor prevenir do que tratar a Dirofilariose. No entanto, se o seu animal for infectado com Dirofilariose existe um tratamento disponível aprovado. Existem sempre riscos no tratamento da dirofilariose, mas o risco de complicações são menos prováveis em cães que eram saudáveis e que foram infectados mais tarde. O objectivo do tratamento da dirofilariose é o de eliminar os vermes já adultos e as microfilarias que se encontram no corpo do animal.
Durante a hospitalização e, mesmo quando regressar a casa, o seu animal vai necessitar durante um longo período de tempo de medicamentos adicionais, para reduzir a hipótese de inflamação quando o corpo começar a absorver os vermes mortos.

* Gatos: Actualmente não existe nenhum tratamento efectivo e seguro contra a dirofilaria nos gatos. Se o seu gato for infectado pelo verme do coração o seu Médico Veterinário deve recomendar medicamentos que limitem a inflamação e diminuam os sintomas.

Pode, o verme do coração ser removido cirurgicamente?

Algumas clínicas estão equipadas para a remoção cirúrgica do verme do coração. É uma cirurgia de alto risco e é reservada para os casos mais sérios.

O HVC (Hospita Veterinario Central, Charneca da Caparica) tem o material e os recursos necessários para a realização desta cirurgia.

Pode a Dirofilariose ser prevenida?

A Dirofilaria é prevenida quase a 100% em cães e gatos. Existem diversos medicamentos. O seu veterinário pode recomendar o melhor método de prevenção com base no estilo de vida e factores de risco do seu animal.
São recomendadas analises sanguíneas antes de iniciar o programa de prevenção para certificar que o seu animal não se encontra infectado.
Outro ponto necessário, é a marcação de Check –ups para se assegurar que esta a ser prescrita a medicação correcta.

Um animal saudável é um companheiro feliz.

O bem estar diário do seu animal requer uma atenção regular.

Consulte o seu médico veterinário se verificar algum destes sintomas:

* Altos ou inchaços;
* Perda ou aumento excessivo de apetite e de consumo de agua;
* Perda ou aumento acentuado de peso;
* Claudicação, rigidez ou dificuldade em subir ou descer escadas;
* Dificuldade, excesso ou descontrole de resíduos (urina e fezes);
* Alteração do comportamento ou fadiga;
* Hálito ou excesso de tártaro nos dentes.


Os animais envelhecem mais rapidamente que os humanos e, podem desenvolver doenças que passam despercebidas, mesmos aos donos mais atentos. Os exames regulares são bastante importantes.

Os Médicos Veterinários são especialistas em detectar sintomas de doença e, os sintomas ao serem detectados de inicio, faz com que o tratamento seja mais eficaz.


A Dirofilaria pode ser prevenida. Consulte o seu Médico Veterinário para assegurar que o seu animal esta protegido.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Cuidar de um gato doente



O restabelecimento de um gato doente depende em grande parte do conforto físico e emocional. À dedicação, atenção e carinho do dono devem somar-se outros cuidados.


Conforto emocional

— Fale com ele num tom de voz tranquilo
— Acaricie-o frequentemente, excepto se perceber que isso lhe traz transtorno ou desconforto
— Caso o gato não consiga fazer a sua higiene pessoal, ajude-o nesta tarefa. Basta que o limpe com um pano húmido depois das refeições e de defecar. Limpe-lhe igualmente o pêlo com um pano húmido e, se isso não lhe causar dor, escove-o gentilmente.
— Dê-lhe tempo. Deixe que ele durma e descanse o necessário, sem estar sempre a estimulá-lo. Logo que esteja bem, ele será o primeiro a dar sinal disso.
— Evite barulhos que o possam assustar e dos quais está incapacitado de fugir.

Conforto físico
— Viva o animal dentro ou fora de casa, proteja-o do frio, do vento, de correntes de ar e da chuva, colocando a sua casa ou cama num local seco, quente e acolhedor. Se necessário, acrescente um tecto e paredes laterais (de madeira, por exemplo) à cama do animal.
— Aqueça a cama, colocando sob o cobertor, almofada ou colchão, um saco de água quente.
— Escolha um local de que o gato goste e que seja tranquilo.

Alimentar o paciente
— Estimule-lhe o apetite com os seus alimentos favoritos ou experimente rações saborosas, disponíveis nas clínicas veterinárias, próprias para convalescentes.
— Passar um pouco de comida pelo nariz aguça-lhe o apetite.
— Pode haver a necessidade de ter de o alimentar à boca ou mesmo através de uma seringa (sem agulha). Cuidado para não engasgar o animal.
— Não o force a comer. Se a recusa for peremptória é porque a comida ou a mastigação lhe provocam dores e, se forçado contra vontade, o animal perderá a confiança no dono.
— Água fresca à disposição é, por vezes, mais importante do que a comida, pois evita desidratação. Pode ter de lha dar directamente na boca com a ajuda de seringa (sem agulha).


Medir a febre

— Segure bem o gato para que não fuja (o auxílio de uma segunda pessoa pode ser indispensável).
— Levante-lhe a cauda e insira-lhe no ânus o termómetro, previamente untado com vaselina.
— Mantenha o termómetro na horizontal e aguarde dois minutos, um apenas em caso de termómetro digital.
— Vá falando e acariciando o gato enquanto aguarda.

Administrar medicamentos
— Os líquidos podem ser diluídos na água ou na comida ou serem administrados por seringa (sem agulha).
— Comprimidos podem ser esmagados e misturados com a ração.
— Caso não consiga, agarre na cabeça do animal e force-o a abrir a boca através de pressão na mandíbula. Coloque o comprimido o mais para dentro que conseguir, na base da língua, e feche-lhe a boca de seguida. Com o dedo, massaje-lhe a garganta com movimentos de cima para baixo, até perceber que o comprimido foi engolido.
— As gotas podem ser deitadas nas patas do gato, uma vez que passa a vida a lambê-las, acabando, assim, por ingerir o líquido.

Sinais de que o seu gato está de boa saúde



Para ter uma ideia se o seu gato está de saúde, deixo aqui uma lista para poder verificar:

- Atitudes: vontade de brincar; atenção; espírito alerta

- Energia: apropriada à idade do gato; prontidão para a brincadeira

- Olhos: brilhantes e lustrosos; sem secreções ou névoas

- Orelhas: limpas; cheiro a humidade, mas não desagradável

- Nariz: húmido e ligeiramente frio; um leve secreção clara é normal

- Respiração: o hálito não deve ser desagradável; deve inspirar e expirar sem dificuldade

- Higiene: O gato deve limpar-se regular e cuidadosamente

- Dentes e gengivas: dentes limpos com pouco ou nenhum tártaro; gengivas bem unidas aos dentes e rosadas; deve ter bom apetite.

- Pele: limpa e clara

- Pêlo: limpo, brilhante e saudável; a queda de pelo é normal, dependendo da estação do ano.

- Urina: nenhuma dificuldade ou nervosismo ao urinar; urina clara

- Fezes: nenhuma dificuldade em defecar; fezes sólidas e bem formadas

Treino de gatos



Os gatos não são treinados, educados ou disciplinados (como preferir) da mesma forma que os cães. Os cães formam uma hierarquia social, que o homem usa para adestrá-lo, tornando-se o seu chefe.

Os gatos formam grupos sociais apenas em caso de necessidade e esse grupo respeita territórios e não um chefe.

Portanto, de nada vale bater no seu gato ou usar outra punição física qualquer. Apenas o fará temê-lo. E daí não resulta qualquer vantagem para si.

Como os gatos detestam serem surpreendidos, use objectos que produzam barulho, como uma lata de refrigerante com algumas moedas dentro, sempre que o surpreender a fazer algo que não quer que ele faça. Mas a repreensão só funciona se for feita na hora em que ele está a ter o comportamento inadequado. Como é lógico, depois já não resulta, pois o gato é incapaz de associar os dois factos.

Outro método consiste em empurrar a cabeça do gato, com a palma da mão. Não bata, apenas empurre a cabeça com gentileza, mas dizendo um “não” firme.

Ter gatos é como ter crianças pequenas em casa. Mantenha objectos quebráveis ou perigosos longe do seu alcance, as estantes de livros devem ser estáveis e firmes, assim como prateleiras, etc.

Treine seu gato desde pequeno. É mais fácil que ele aprenda nessa idade o que pode e não pode fazer. Tome atenção que, por vezes, alguns comportamentos que são engraçados quando eles são gatinhos, deixam de o ser quando se tornam adultos, mas já é então um pouco tarde para ensiná-los mas mesmo assim possivel.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Importancia do Treino em Cães



A altura mais importante na vida do seu cão é AGORA. O comportamento do seu cão está em constante mutação. O facto de ele ser bem comportado hoje, não quer dizer que fique assim para sempre. Novos problemas podem sempre desenvolver-se. Problemas existentes podem sempre piorar.


Os cães são animais sociais e, sem o treino adequado, portar-se-ão como animais. Urinarão no chão de sua casa, destruirão os seus pertences, ladrarão excessivamente, cavarão, envolver-se-ão em lutas com outros cães e até o poderão morder a si. Quase todos os problemas comportamentais são actividades caninas perfeitamente normais que ocorrem na altura ou sítio errados ou são dirigidas às coisas erradas. Por exemplo, o cão evacuará na carpete em vez de lá fora; o cão ladrará toda a noite em vez de somente quando um estranho se aproxima da casa; ou o cão roerá a mobília em vez dos seus brinquedos. O truque para prevenir ou mesmo tratar problemas de comportamento é aprender a ensinar o cão a redireccionar o seu comportamento normal para coisas que sejam aceitáveis no ambiente doméstico.


Uma das melhores coisas que poderá fazer por si e pelo seu cão é o treino de obediência. O treino de obediência não resolve todos os problemas de comportamento, mas é a fundação para resolver quase todos os problemas. O treino abre uma linha de comunicação entre si e o seu cão. Comunicação efectiva é necessária para instruir o seu cão sobre o que quer que ele faça. Pode-lhe ensinar qualquer coisa, desde “fica” (não saias a correr pela porta da frente), a “senta” (não saltes às visitas), a “não mexe” (não roas a mobília; não apanhes isso do chão).


O treino é também uma maneira fácil de estabelecer a hierarquia social. Quando o seu cão obedece a um simples pedido de “vem cá, senta”, está a mostrar complacência e respeito por si. Não é necessário estabelecer-se a si próprio como líder da matilha usando medidas extremas. Pode ensinar o seu cão a mostrar-lhe submissão, ensinando-lhe a dar a pata, fingir de morto ou a dar beijinhos (tudo sinais de submissão). A maioria dos cães adora fazer os seus truques (comandos de obediência) para si, o que também demonstra calmamente que você está no comando.
O treino deve ser divertido e recompensante para si e para o seu cão. Pode enriquecer a vossa relação e fazer a vida em comum mais agradável. Um cão bem treinado é mais confiável e pode-lhe ser dada uma maior liberdade de movimentos, com maior segurança, do que a um animal não treinado.


Algumas pessoas debatem se é ou não possível treinar um cachorrinho, outras perguntam se é possível ensinar truques novos a cães velhos. A resposta a ambas as questões é um inequívoco SIM. Qualquer que seja a idade do seu cão, a melhor idade para começar a treiná-lo é AGORA!
Inscreva-se numa escola de obediência para aprender as bases. Mas a maior parte do ensino e treino pode e deve ser feito em casa. É melhor começar o treino numa área que seja familiar ao seu cão, e com a menor quantidade de distracções possível. Quando sentir que você e o seu cão estão ambos experientes em alguns comandos, leve esses comandos para diferentes áreas. Introduzir distracções pode parecer como começar tudo de novo, mas vale o esforço. Na realidade, que interessa se o seu cão faz um “deita-fica” quando ninguém está perto? O que precisa é um cão que o faça quando alguém está à porta. O que interessa se o seu cão faz um “junto” perfeito no seu quintal? Mas precisa de começar aí, se quer que eventualmente ele o faça quando vai com ele na rua.

Mantenha as sessões de treino curtas e carinhosas. É maçador programar sessões de treino longas e entediantes. Em alternativa, integre o treino na sua rotina diária. Faça o treino interessante e significativo para o seu cão. Se o Bobby insiste em segui-lo por toda a casa quando se prepara para o dia, então insista que ele tenha algo para fazer: “finge de morto”, para os cumprimentos quando acorda; “junto”, do quarto até à casa de banho; “deita-fica”, enquanto lava os dentes; “junto”, da casa de banho até à cozinha; “senta-fica”, enquanto prepara o pequeno almoço; “procura a bola”, enquanto você se veste. Agora “busca a trela” para ir à rua. “Senta”, quando a porta se abre; “senta” outra vez, quando a porta se fecha. E por aí fora. Faça com que o treino infiltre as actividades favoritas do seu cão e as actividades favoritas infiltrem o treino. As actividades favoritas do seu cão devem tornar-se treinos, de maneira a que o Treino seja a actividade favorita do seu cão.

Psicologia canina



Desde os tempos pré-históricos que os humanos têm treinado o cão para desempenhar
várias tarefas em troca de comida e abrigo. As tarefas eram bastante naturais e instintivas, incluindo a caça e a guarda. A relação entre humano e cão era bastante simples, assim como ambos o eram na altura. Então, a humanidade iniciou o seu progresso, desde a saída das grutas à civilização, durante o qual o cão esteve sempre presente, adaptando-se e desempenhando novas tarefas, enquanto a relação entre ambos se complicava cada vez mais.
Actualmente, vivemos num ambiente completamente diferente no qual a relação humano-cão está sob um grande stress. Hoje exigimos um cão com boas maneiras, uma mente estável, comportamento obediente, em vez das simples tarefas de outros tempos.

O aumento do número de cães e de gatos como animais de estimação e a sua concentração
nas cidades, obrigaram estes animais a viver em ambientes totalmente artificiais e a
se adaptarem ao ritmo de vida dos humanos. Por vezes, essas circunstâncias podem
causar problemas de conduta que tornam difícil a convivência entre as pessoas e os
seus animais, no ambiente que os rodeia.

As condutas instintivas dos cães mudaram muito pouco ao longo dos tempos. Os cães
domésticos e os cães selvagens ainda partilham muitas condutas instintivas e padrões
de comportamento de grupo. Mesmo com a criação selectiva efectuada pelo humanos
através dos anos, nada foi adicionado ao "desenho natural" do cão, apenas se
enfatizaram certas qualidades e se diminuíram outras, mas são características que
sempre estiveram presentes. Um treino e desenvolvimento de sucesso começa com o
conhecimento e compreensão dos nossos companheiros caninos, assim como a nossa
capacidade de usar psicologia canina.

O terapeuta comportamental pode ter um papel muito importante, ajudando o dono com
conhecimento sobre o seu animal, desde fisiologia do comportamento e anatomia,
aprendizagem e desenvolvimento. Igualmente, será importante na identificação e
correcção dos transtornos de comportamento, contribuindo para uma melhoria na qualidade
de vida do animal e da pessoa. O terapeuta pode identificar e diferenciar as condutas
patológicas de inadaptação, elaborar diagnósticos e possibilidades terapêuticas,
construir desenhos terapêuticos para a modificação de condutas alteradas, inadaptadas
ou patológicas.



É importante não esquecer que uma boa relação entre cão e humano tem como base o
Respeito, o Conhecimento, o Amor e a Confiança, de ambas as partes mas fomentado pelo
humano. Muitas vezes os problemas têm solução, não desista e procure alguém
especializado.

Relacionamento entre cães e crianças


Este artigo aborda os cuidados a ter quando se juntam crianças e cães, nomeadamente no que toca a ataques e sua prevenção. A maior parte de vítimas de ataques de cães são crianças. Estes ataques podem causar traumas, mas também podem ser evitados.

Por que é que os cães mordem e como é que nos avisam ?

Há muitas razões pelas quais um cão pode morder uma criança :

1 – Pode estar a guardar um objecto, comida, ou ninhada.
2 – Pode estar a proteger o dono ou a guardar a casa do dono.
3 – Pode estar assustado e sentir-se ameaçado de alguma forma se a criança se agarrar a ele, se se aproximar depressa demais, ou se se debruçar sobre ele.
4 – Pode estar ferido.
5 – A criança pode tê-lo magoado ou assustado através de pisar, ou puxar-lhe o pelo, cauda, ou orelhas.
6 – O cão não aprendeu a inibir a dentada e morde com força demais quando a criança lhe oferece um pedaço de comida ou brinquedo.
7 – A criança e o cão estão envolvidos numa brincadeira mais bruta e o cão fica excitado demais.
8 – O cão pode ver a criança como uma presa, se estiver a correr e a gritar perto dele.

Regra geral o cão avisa antes de morder, mas estes avisos podem ser tão subtis que muita gente não se apercebe deles. O cão pode parecer tolerar, por sistema, comportamentos incomodativos da criança e um dia morde apanhando toda a gente de surpresa. Sinais que não devem ser ignorados incluem :

1 – O cão levanta-se e afasta-se da criança.
2 – O cão vira a cabeça de maneira a evitar contacto visual com a criança.
3 – O cão boceja enquanto a criança se aproxima ou está a interagir com ele.
4 – O cão de repente começa a coçar-se ou a lamber-se.
5 – O cão revira os olhos expondo mais a parte branca.

sábado, 6 de março de 2010

Declaração Universal dos Direitos dos Animais

A Declaração Universal dos Direitos dos Animais foi proclamada pela UNESCO em 15 de Outubro de 1978.



PREÂMBULO

- Considerando que todo o animal possui direitos;
- Considerando que o desconhecimento e o desprezo destes direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza;
- Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo;
- Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros;
- Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante;
- Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais;


PROCLAMA-SE O SEGUINTE:
Artigo 1º
Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.

Artigo 2º
1. Todo o animal tem o direito a ser respeitado.
2. O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais.
3. Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à protecção do homem.

Artigo 3º
1. Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a actos cruéis.
2. Se for necessário matar um animal, ele deve ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia.

Artigo 4º
1. Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir.
2. Toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito.

Artigo 5º
1. Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.
2. Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito.

Artigo 6º
1. Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.
2. O abandono de um animal é um acto cruel e degradante.

Artigo 7º
1. Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.

Artigo 8º
1. A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação.
2. As técnicas de substituição devem ser utilizadas e desenvolvidas.

Artigo 9º
1. Quando o animal é criado para alimentação, ele deve ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.

Artigo 10º
1. Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.
2. As exibições de animais e os espectáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.

Artigo 11º
1. Todo o acto que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.

Artigo 12º
1. Todo o acto que implique a morte de grande um número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie.
2. A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.

Artigo 13º
1. O animal morto deve ser tratado com respeito.
2. As cenas de violência de que os animais são vítimas devem ser interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal.

Artigo 14º
1. Os organismos de protecção e de salvaguarda dos animais devem estar representados a nível governamental.
2. Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.

Noções de Exame Clínico do Animal



Quando o assunto é saúde, prevenir é muito importante. Mantenha seu animal saudável, com vacinas, vermífugos, higiene, exercícios e uma dieta apropriada. Esteja preparado para problemas em potencial desde o início. Tenha à mão telefones de emergência e de hospitais veterinários.

Antes de adquirir um animal seria conveniente aprender os primeiros socorros porque, nem sempre o médico veterinário pode estar presente e, em caso de emergência, o proprietário do animal pode adotar algumas medidas adequadas até a chegada do profissional, ou se comunicar sobre o caso com ele, podendo salvar muitas vidas animais e até rebanhos. Fique conhecendo, a seguir, noções básicas de um exame clínico dos animais e aprenda a identificar quando um animal não estiver bem clinicamente.

Você deve notar se os olhos são brilhantes ou apagados e se a cabeça está normalmente erguida. A cabeça e a cauda caídas, assim como as asas nas aves, costumam ser sinais de certas enfermidades. Nos animais de grande porte que não se sentem bem, mostram tendência para afastar-se do rebanho, no pasto e no curral, sempre que o espaço o permitir. Não se preocupa com a comida ou aceita de má vontade; a falta de apetite e o vômito após a refeição podem ser os primeiros sinais de uma doença.

O aspecto geral da pelagem deve ser sadio, atraente, limpo e brilhante, com pêlos cerrados, lisos e sem falhas e não formando placas. Os animais novos são vivos e brincalhões, salvo nos momentos de comer e de descansar. Os movimentos anormais, diferentes dos costumeiros, podem indicar dor, como acontece nos casos de manqueira, de cólicas, etc..

Um dos dados mais importantes do exame do estado de saúde de um animal é a tomada de temperatura por meio de um termômetro inserido no reto. O aparelho deve ser cuidadosamente introduzido, às vezes com uso de vaselina, de modo que o depósito de mercúrio fique em contato com a mucosa do intestino (o reto). Como muitos animais oferecem resistência à tomada de temperatura é conveniente que a operação dure pouco tempo, com o emprego de termômetros clínicos que em trinta segundos marcam a temperatura corretamente. É preciso que a coluna do mercúrio seja previamente baixada de pelo menos um grau abaixo da temperatura normal do animal em exame. Para facilitar a colocação, o termômetro deve ser lubrificado com vaselina, óleo ou mesmo água. A introdução jamais deve ser forçada a fim de que o animal não se assuste e quebre o aparelho com movimentos violentos.

Em geral, a temperatura é mais elevada nos indivíduos mais novos ou após um exercício violento, nas horas mais quentes do dia e nas vacas de alta produção leiteira. É mais baixa nos animais muito velhos e nos que se apresentam em estado de coma e de caquexia.

Temperaturas normais nas espécies domésticas

*Cão grande 37,4º-39,0º

*Cão pequeno 38,0º-39,0º

*Gato 38,0º-39,0º


A elevação de temperatura acima do normal indica febre, geralmente caracterizada por outras perturbações, como aceleração do pulso, dos movimentos repertórios e calafrios.

O pulso de um animal indica os movimentos de seu coração. As contrações cardíacas produzem ondas de pressão que avançam pelos Vasos sangüíneos e que podem ser sentidas pelo observador que ponha os dedos sobre o ponto em que o vaso cruza a superfície dura do osso. os movimentos do próprio coração podem ser auscultados com a colocação do ouvido ou do estetoscópio sobre o costado do animal, na área cardíaca.

A pulsação normal nas espécies animais

O pulso de um animal é bastante regular quando tem saúde, mais rápido nos indivíduos muito jovens ou muito velhos e acelerado depois de um exercício. Dentro de uma mesma espécie, o pulso é tanto mais rápido quanto menor o porte e mais novo o animal. A debilidade retarda a pulsação, enquanto a febre acelera.

O número de pulsações deve ser contado pelo menos durante meio minuto, da seguinte maneira: no cavalo, no maxilar inferior, no ponto em que a artéria maxilar externa passa sobre o bordo da mandíbula, ou então na parte interna da articulação do jarrete; no boi, na face externa do maxilar inferior; no carneiro, cabra, cão e gato, sobre a artéria femural, acima do jarrete; no porco e nas aves, devem ser contados batimentos cardíacos na região axilar anterior esquerda, pouco atrás do cotovelo.

Pulsações normais por minuto (animal em descanso)

*Cão grande 62 - 80

*Cão pequeno 90 - 130


O ritmo respiratório, que também deve ser regular, é verificado por meio da contagem do número de modos dos movimentos do flanco ou do tórax, por minuto. O número de movimentos respiratórios aumenta muito após um exercício ou esforço pesado, assim como em conseqüência do susto, do medo e da excitação e quando o frio ou o calor são extremos, em lugares de atmosfera confinada e durante um ataque de febre.

Nos grandes animais, a respiração pode ser examinada colocando-se a mão aberta em frente às narinas do indivíduo.

Movimentos respiratórios normais por minuto nas espécies animais

Movimentos por minuto (animal em descanso)

*Cão grande 14 - 30

*Cão pequeno 16 - 30

*Gato 20 - 30


OUTRAS OBSERVAÇÕES:

As mucosas, isto é, as membranas que recobrem o interior das aberturas naturais, como as da boca, narinas, ânus, vagina e da conjuntiva dos olhos, devem ser examinadas para verificação da normalidade da coloração.

A mão do examinador deve ser passada sobre os membros do animal para a descoberta de qualquer local mais quente que, então, deverá ser examinado com atenção.

Também devem ser observados corrimentos anormais pelas narinas, boca e outras aberturas. A presença de sangue nas dejeções e a emissão de urina de coloração anormal, assim como a secreção de leite com aspecto estranho, devem ter suas causas investigadas.

Em situações de emergência, procure imediatamente a ajuda de um profissional. Não dê a seu animal álcool, aspirina ou qualquer outra droga sem orientação médica. Sangramentos devem ser pressionados firmemente com uma bandagem esterilizada, mas nunca fechados ou estancados com torniquete. Limpe mordidas de outros animais com água e sabão. Mantenha produtos tóxicos fora do alcance de seus animais, mas no caso de suspeita de contaminação, chame o veterinário, somente ele é capaz de reconhecer com certeza a doença e realizar o tratamento correto.

sexta-feira, 5 de março de 2010

i-PET Pet-Sitting

O Pet-Sitting é um conceito recente que presta um serviço de apoio domiciliário dirigido aos donos de animais de companhia. Este serviço, consiste na deslocação de uma pessoa, com vasta experiência no tratamento de animais de estimação - o Pet-Sitter - a casa do cliente com a finalidade de cuidar dos seus animais de companhia.

O Pet-Sitting é uma excelente alternativa às soluções tradicionais que prestam cuidados aos animais de estimação na ausência dos seus donos, esta é uma solução que se apresenta, sem dúvida, muito menos traumatizante e mais afectiva para os animais, mas também mais cómoda para os seus donos.

Com o recurso a este serviço, os animais de estimação, podem, na ausência dos seus donos, continuar a usufruir de todas as rotinas e comodidade a que estão habituados pois a principal tarefa do Pet-Sitter consiste em se adaptar aos hábitos dos animais que lhe são confiados.

Procuramos sempre fazer com que o tempo que cada animal passa connosco seja divertido e muito reconfortante.

O nosso serviço pode ser-lhe útil em várias ocasiões:

quando vai de férias, de fim-de-semana, quando tem que viajar em trabalho, quando não pode passear o seu cão as vezes que ele merece, quando, por motivos de saúde, está temporariamente impedido de prestar aos seus animais os cuidados que precisam, e por tantos outros motivos.

i-PET Serviços

Tratamento de todo o tipo de animais de estimação ;

Manutenção de comida (fornecida pelo dono);

Confecção de comida (ingredientes fornecidos pelo dono);

Manutenção de água;

Limpeza de quintal e/ou areão;

Escovagem dos animais;

Administração de medicamentos;

Passeios de acordo com os hábitos dos animais;

Brincadeiras com os animais;

Mimos e atenção aos animais;

Idas ao veterinário, se necessário (serviço extra);

Informação por telemóvel ou email sobre os seus animais, incluindo o envio de fotografias por email, se assim o desejar;

Rega de plantas ou relvados;

Recolha de correspondência da sua caixa de correio, se assim o desejar;

Alteração da posição de estores ou portadas para não dar a sensação que a casa está desabitada (se assim o desejar).

Vantagens do i-PET AnimalCare

* Os seus animais podem manter-se no espaço a que estão habituados, sem perda das referências que o ligam ao seu dono.

* O stress causado pela separação dos donos é substancialmente diminuído quando opta por este serviço ao invés do alojamento num espaço que, para eles não tem qualquer referência ou ligação com os donos.

* Os seus animais não terão que estar circunscritos a um espaço exíguo.

* O Pet-Sitting oferece-lhe uma solução muito afectuosa para os seus animais.

* Os seus animais manterão, na sua ausência, as rotinas e o conforto a que os habituou.

* Como os seus animais não vão estar em contacto com animais desconhecidos, não terão que ser sujeitos a vacinações e desparasitações extra.

* Nas nossas visitas, estamos exclusivamente com os seus animais e de forma intensa, a proporcionar-lhes atenção, afecto e brincadeiras, bem como a comida a que estão habituados..

* Na sua ausência, se desejar, podemos enviar-lhe sms e fotos dos seus animais.

PPA-Partido Pelos Animais


Partido Pelos Animais


A Vida na Terra manifesta-se de várias formas. Só o número de espécies animais ultrapassa 1 milhão. Cada forma de vida tenta manter-se mesmo que seja à custa de outras formas de vida. As espécies podem ser concorrentes ou relacionar-se como caçador-presa. Todas as formas de vida juntas fazem parte do ecossistema global, que encontra naturalmente um equilíbrio dinâmico. Por esta razão, a vida na Terra não é um paraíso pacífico, mas uma luta permanente que causa sofrimento aos envolvidos, mesmo até à morte.

O ser humano faz parte do sistema ecológico na terra, mas – devido ao seu desenvolvimento mental e à cultura que resulta deste – é capaz de prosseguir os seus próprios interesses à custa de outras formas de vida de uma maneira mais intensa e em maior escala do que qualquer outra criatura. Contudo, esse mesmo desenvolvimento mental também dá ao Homo Sapiens a liberdade de não infligir sofrimento e danos desnecessários a outros organismos e mesmo a membros da sua própria espécie, no presente e no futuro. O respeito pela integridade física e mental de todas as espécies de vida na terra é a base de um relacionamento mais pacífico entre os homens e destes com os animais e com a natureza em geral.
O respeito pela vida ainda não está suficientemente desenvolvido nos seres.

Isto levou e ainda leva a uma enorme brutalidade e negligência do comportamento humano. Como consequência disso, áreas naturais estão a desaparecer rapidamente, espécies animais estão a extinguir-se e o ecossistema global está sobrecarregado e desorganizado, correndo-se o risco do desaparecimento de grandes grupos populacionais. É moralmente inaceitável que as pessoas explorem a natureza tão intensamente que por essa razão a forma de vida na terra seja mudada drasticamente e o biótipo do ser humano e de outras formas de vida se tornem piores, menores, ou cheguem a desaparecer. Gerações futuras serão mais confrontadas com a consequência disso do que a geração actual. Por isso é de grande importância que as pessoas suportem o limite ecológico. Este tem que se direccionar para a redução da utilização de espaço, solo, energia, plantas e animais.

A Carta da Terra, surgida a partir de uma iniciativa das Nações Unidas em 1987 (United Nations World Commission on Environment and Development: www.earthcharter.org), é utilizada como ponto de partida por organizações relacionadas com a natureza e meio ambiente. A protecção da vitalidade, diversidade e limpeza da terra é, nesta carta, descrita como uma "santa tarefa" do ser humano . No artigo 15 está formulado como alvo especial o respeito e a piedade na forma de lidar com animais. Deve ser impedida a prisão brutal de animais e a caça e métodos de pesca que causem extremo, longo e desnecessário sofrimento devem ser proibidos. A Carta está direccionada para o uso permanente da natureza pelo homem. Na verdade também são reconhecidas outras formas de vida que a humana e esse reconhecimento do seu valor próprio torna prescritos o respeito e a compaixão no contacto com os animais, embora no que respeita ao uso de animais não existam restrições claras .

Isto aconteceu na Declaração Universal dos Direitos dos Animais da Liga Internacional dos Direitos do Animal em 1977. Aqui não somente fica suposto que todos os animais têm que ser tratados com respeito, mas no artigo 7 é classificada a morte desnecessária de um animal, e qualquer decisão relacionada com isso, como um "crime contra a vida". A caça por prazer e a pesca desportiva são claramente condenadas, enquanto para o uso de animais para testes são colocadas normas que atendem a uma necessidade e
acompanham uma pesquisa de aplicação de alternativas.

Após dois séculos de protecção aos animais já estamos mais que a tempo de reduzir a continuidade do uso de animais. Os Animais ainda são considerados como objectos subalternos (“coisas” no nosso Código Civil) que podem ser utilizados para os interesses humanos. A exploração dos animais e do seu biótipo, mesmo que seja de curta duração, tem, inevitavelmente, uma consequência negativa para os animais e acaba a maioria das vezes com a morte deles.

Por essas razões, em relação a todas as formas de lidar com o uso de animais, deverá ser cuidadosamente estudado o interesse humano e as consequências para o animal. O uso de animais para interesses não vitais dos homens pode nessa aproximação ser recalcado e banido. Isto evidentemente é válido também,
entre outros exemplos, para a produção da pele, o circo, a tourada, a pesca desportiva e outras formas bruscas de diversão utilizando os animais. Religiões e tradições culturais que agridam o bem-estar dos animais precisam de ser renovadas.
As tradições não são de facto fantasmas inalteráveis, mas podem e devem adaptar-se à mudança dos tempos e a um novo conceito e normas morais humanas, pois no passado fez-se o mesmo. Também no uso de animais para testes e de animais para consumo humano sempre servirá a dosagem ética de diferentes interesses do homem e do animal. Também aqui devem ser aplicadas alternativas para testes com animais e produtos animais. O desenvolvimento e aplicação dessas alternativas podem por isso também ser
considerados necessariamente éticos. Um trato cuidadoso e amoroso com a natureza e os animais significa na verdade que os homens demonstram respeito pelo corpo e uma mentalidade íntegra. A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) oferece para isso um adequado ponto de partida. Por eles foram criadas leis onde a pessoa em liberdade e sem opressão e violência pode viver e desenvolver-se. Aqui o homem tem que levar em consideração a própria raça. A sua liberdade termina onde começa a liberdade do outro. A Declaração Universal dos Direitos Humanos forma, junto com a Declaração dos Direitos do Animal e a Carta da Terra, um ponto de partida prático para a forma segundo a qual o homem com os homens, com os animais e com a natureza se deve relacionar. Este ponto de partida é usado no programa eleitoral do Partido Pelos Animais.
Para que seja possível uma mudança do comportamento humano relativamente ao próprio homem, à natureza e aos animais, é importante que se proceda a uma profunda reforma das mentalidades e dos factores culturais, sociais, políticos e económicos que as condicionam. O Partido Pelos Animais apoia assim todas as iniciativas que visem melhorar as condições de vida dos homens, em harmonia com a natureza e as restantes espécies. O Partido Pelos Animais apoiará e promoverá particularmente acções que visem aumentar a consciência e sensibilidade humanas a respeito do facto evidente de que todos os seres sensíveis desejam igualmente a felicidade e o bem-estar e não desejam sofrer. Por esta via, o Partido Pelos Animais assume estar ao serviço do desenvolvimento do próprio homem, na prática de um novo paradigma mental, ético e civilizacional que torne a humanidade mais fraterna e solidária do universo em que vive e de todas as formas de vida com que convive.

Oeiras, 29 de Maio de 2009

A Comissão Coordenadora
António Rui Ferreira dos Santos
Pedro Luís Sande Taborda Nunes de Oliveira
Paulo Alexandre Esteves Borges
Fernando Leite