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"Se o grau de civilização dum país se conhece pelo
modo como trata os seus animais, eu quero fazer parte dessa metade que quer
evoluir, contra a outra metade que não deixa."

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quarta-feira, 10 de março de 2010

Cuidar de um gato doente



O restabelecimento de um gato doente depende em grande parte do conforto físico e emocional. À dedicação, atenção e carinho do dono devem somar-se outros cuidados.


Conforto emocional

— Fale com ele num tom de voz tranquilo
— Acaricie-o frequentemente, excepto se perceber que isso lhe traz transtorno ou desconforto
— Caso o gato não consiga fazer a sua higiene pessoal, ajude-o nesta tarefa. Basta que o limpe com um pano húmido depois das refeições e de defecar. Limpe-lhe igualmente o pêlo com um pano húmido e, se isso não lhe causar dor, escove-o gentilmente.
— Dê-lhe tempo. Deixe que ele durma e descanse o necessário, sem estar sempre a estimulá-lo. Logo que esteja bem, ele será o primeiro a dar sinal disso.
— Evite barulhos que o possam assustar e dos quais está incapacitado de fugir.

Conforto físico
— Viva o animal dentro ou fora de casa, proteja-o do frio, do vento, de correntes de ar e da chuva, colocando a sua casa ou cama num local seco, quente e acolhedor. Se necessário, acrescente um tecto e paredes laterais (de madeira, por exemplo) à cama do animal.
— Aqueça a cama, colocando sob o cobertor, almofada ou colchão, um saco de água quente.
— Escolha um local de que o gato goste e que seja tranquilo.

Alimentar o paciente
— Estimule-lhe o apetite com os seus alimentos favoritos ou experimente rações saborosas, disponíveis nas clínicas veterinárias, próprias para convalescentes.
— Passar um pouco de comida pelo nariz aguça-lhe o apetite.
— Pode haver a necessidade de ter de o alimentar à boca ou mesmo através de uma seringa (sem agulha). Cuidado para não engasgar o animal.
— Não o force a comer. Se a recusa for peremptória é porque a comida ou a mastigação lhe provocam dores e, se forçado contra vontade, o animal perderá a confiança no dono.
— Água fresca à disposição é, por vezes, mais importante do que a comida, pois evita desidratação. Pode ter de lha dar directamente na boca com a ajuda de seringa (sem agulha).


Medir a febre

— Segure bem o gato para que não fuja (o auxílio de uma segunda pessoa pode ser indispensável).
— Levante-lhe a cauda e insira-lhe no ânus o termómetro, previamente untado com vaselina.
— Mantenha o termómetro na horizontal e aguarde dois minutos, um apenas em caso de termómetro digital.
— Vá falando e acariciando o gato enquanto aguarda.

Administrar medicamentos
— Os líquidos podem ser diluídos na água ou na comida ou serem administrados por seringa (sem agulha).
— Comprimidos podem ser esmagados e misturados com a ração.
— Caso não consiga, agarre na cabeça do animal e force-o a abrir a boca através de pressão na mandíbula. Coloque o comprimido o mais para dentro que conseguir, na base da língua, e feche-lhe a boca de seguida. Com o dedo, massaje-lhe a garganta com movimentos de cima para baixo, até perceber que o comprimido foi engolido.
— As gotas podem ser deitadas nas patas do gato, uma vez que passa a vida a lambê-las, acabando, assim, por ingerir o líquido.

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